A Polícia Civil procura pelo homem que se passava por pastor para levar à força pessoas para uma clínica clandestina de internação de dependentes químicos, em Abadia de Goiás. Alécio Gomes Vieira Júnior, de 42 anos, é suspeito de estar envolvido em pelo menos três casos semelhantes de sequestro com o objetivo de realizar as respectivas internações forçadas.
De acordo com a Polícia Civil (PC), Alécio Gomes se apresentava como pastor para causar boas impressões entre os familiares e os próprios pacientes, e, na sequência, levá-los à força à clínica clandestina de reabilitação. Segundo as investigações, ao se apresentar às famílias, ele realizava cultos para ganhar a confiança dos familiares e dos pacientes.
Alécio Gomes ainda não foi localizado pela polícia. Neste momento, ele é considerado foragido. Por esse motivo, a Polícia Civil divulgou a foto dele, na tentativa de que isso o ajude a ser encontrado.
Entenda o caso
Um homem que se apresenta como pastor é suspeito de sequestrar pelo menos duas pessoas para serem levadas para uma clínica ilegal de internação forçada de dependentes químicos, em Abadia de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia. Ele ainda é citado na investigação de um terceiro caso semelhante.
Segundo a Polícia Civil, uma das abordagens resultou na morte de um homem após ele receber um golpe de ‘mata-leão’. Além da internação forçada, internos da clínica localizada em Abadia de Goiás eram impedidos de ter contato com o mundo exterior.
No último dia 15 de junho, Alécio Gomes e outro suspeito do crime de sequestro, chegaram a ser presos em flagrante quando a mulher que transportavam amarrada no banco de trás de um carro gritou por socorro assim que o veículo passou por uma barreira policial, vindo de Uberlândia. A mulher admitiu que estava sendo levada contra a vontade dela para ser internada, mas Aléssio Gomes e o outro suspeito pagaram fiança e foram liberados.
Em um dos casos em que ele está envolvido, inclusive, a vítima recusou-se a internar-se e, acabou morrendo após receber um golpe de “mata-leão”.
O jornal não localizou a defesa de Alécio Gomes Vieira Júnior até a última atualização desta reportagem.