Vários sindicatos em Goiânia estão se mobilizando e já confirmaram que vão participar da greve geral contra as Reformas da Previdência e Trabalhistas prevista para a próxima sexta-feira (28), em todo o Brasil.
Além da CUT, a greve é convocada por CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Intersindical, CSP-Conlutas (Central Sindical e Popular), UGT (União Geral dos Trabalhadores), Força Sindical, Nova Central, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil).
Embora muitas categorias tenham confirmado a adesão, é impossível saber de antemão. As reivindicações une todos esses trabalhadores, mas a última grande paralisação geral no Brasil aconteceu em 1996.
Em Goiânia, a concentração está marcada para às 8h na Assembleia Legislativa depois o grupo irá percorrer até a Praça Cívica, as Avenidas Goiás e a Bandeirantes.
Polícia Rodoviária Federal (PRF) – os agentes da PRF estão impossibilitados de realizarem greves devido a uma ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que impõe uma multa diária no valor de R$ 500 mil em caso de descumprimento da mesma. No entanto, os agentes irão realizar uma assembleia, na manhã de sexta-feira (27), onde decidirão quais ações irão realizar.
Polícia Civil – assim como os agentes os policiais estão proibidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de fazer greves. A categoria irá panfletar na Central de Flagrantes e no 1º Distrito Policial. Só flagrantes serão atendidos.
Sindicato dos Bancários de Goiás – aderiu à paralisação e está realizando mobilizações com os servidores da categoria.
Sindicato dos Empregados nas Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Ambiental, Coleta de Lixo e Similares de Goiás (Seacons-GO) – estão apoiando a paralisação e orientando os filiados a paralisarem suas atividades por duas horas e depois retornarem normalmente.
Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia – a orientação é que seja cumprido os 200 dias letivos previsto no calendário escolar. Segundo o sindicato, não estão em suas atribuições definir ou orientar greves, isto fica a critério de cada instituição.
Hemocentro – Está previsto o funcionamento normal. No sábado, inclusive, será realizado uma ação para fomentar novas doações.
Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA) – funcionários do Aeroporto de Goiânia aderiram. Paralisação da categoria está prevista para começar na manhã de sexta-feira, ainda sem horário de início divulgado.
Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) – já estão em greve desde essa quarta-feira (26).
Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) – aderiram a greve geral e estão mobilizando e convocando todos os docentes a participarem.
Sindsaúde - também aderiu a paralisação e pretendem levar o máximo possível de trabalhadores para a manifestação.
Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado de Goiás (Sindittransporte) - é filiado a Força Sindical. A assessoria informou que a categoria está se organizando, mas não passou detalhes do que está sendo estruturado.
Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) - afirmou que irá sim participar da greve geral na sexta. No entanto, a participação e a logística ainda serão definidas.
Sindicato dos Empregados no Comércio no Estado de Goiás (SECEG) – também aderiu à greve geral.
Federação dos Trabalhadores no Comércio nos Estados de Goiás e Tocantins - orienta que todas as 18 entidades filiadas baixem as portas durante toda a sexta-feira.
Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) - segundo informações da assessoria, os ônibus funcionarão normalmente.
Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Goiás (Sindepol) - também irá aderir à paralisação desta sexta (28).