O verão 2020/2021 começa astronomicamente no Hemisfério Sul às 7h02min de 20 de dezembro e termina às 6h38min de 20 de março de 2021. Neste ano, a estação com mais precipitação em Goiás será com chuva abaixo da média.
Segundo o Climatempo, o verão terá influência do fenômeno La Niña como moderada a forte intensidade. Mesmo assim, as precipitações não vão sentir os efeitos clássicos do fenômeno La Niña, que é a situação onde as águas do oceano Pacífico Equatorial Central ficam com temperatura abaixo do normal.
Os efeitos clássicos do fenômeno La Niña no Brasil são redução da chuva na Região Sul do Brasil, aumento da chuva na porção ao norte da Região Norte e do Nordeste. No Sudeste e Centro-Oeste, a La Niña também tende a facilitar as convergências de umidade que estimulam a chuva. Com o aquecimento do oceano Atlântico, haverá mudanças.
Janeiro
Janeiro é considerado um dos meses mais chuvosos em quase todo o país. Entretanto, a previsão é de que a chuva fique abaixo da média climatológica em Goiás e no Distrito Federal.
Fevereiro
A chuva de fevereiro deve ficar dentro da média apenas no sul de Goiás. Em outras partes do Estado, haverá deficiência de chuva.
Março
Para março de 2021, a previsão é a mesma de fevereiro: chuva dentro da normalidade no sul de Goiás e de grande deficiência de chuva no restante do Estado.
Restante de dezembro
Uma massa de ar quente vai predominar sobre a Região Centro-Oeste, dificultando a formação de grandes instabilidades. Até o próximo domingo, 20 de dezembro, a chuva que acontece é isolada e não acumula volumes significativos em Goiás.
Em Goiânia, a média histórica de precipitação em dezembro é de 268mm. Até o dia 15 choveu apenas 52mm, ou seja, 19% do esperado, de acordo com o Climatempo.
Segundo indicação dos modelos meteorológicos de previsão do tempo a tendência é de que até o fim do mês a umidade retorne à região e, com ela, as chuvas.