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Vereador é suspeito de envolvimento em morte de gerente de fazenda baleado dentro de carro, em Goiás

Divulgação
Arma apreendida com vereador

Um vereador de Vila Propício, no centro de Goiás, é suspeito de envolvimento na morte do gerente de uma fazenda que foi baleado dentro de um carro na zona rural da cidade. Segundo a Polícia Civil, a vítima foi atingida por três tiros e morreu no local. Um colega de trabalho dele também foi atingido, mas sobreviveu.

"Eles foram abordados por um indivíduo em uma moto portando um revólver, que deu alguns disparos de arma de fogo. O motorista que levou três tiros infelizmente veio a falecer no local, e o passageiro tomou um tiro superficial e sobreviveu”, informou o delegado Marco Antônio Maia, em entrevista.  

Por não ter o nome divulgado, o jornal não conseguiu localizar a defesa do vereador para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem. 

A Câmara Municipal de Vila Propício disse que, por enquanto, não vai se posicionar sobre o caso.  

O crime aconteceu no sábado (8), quando a vítima e o colega voltavam para a fazenda. De acordo com o delegado, eles haviam ido até o supermercado, que pertence ao vereador, fazer compras e foram abordados no caminho de volta para casa.  

"Eles [vítimas] estiveram nesse supermercado e uma das testemunhas relata que ele [vereador] é o autor. O vereador entrou em contato, já com o advogado, falando que estavam comentando que seria ele o autor do crime e que estava disponível para prestar os devidos esclarecimentos. Ele foi levado para a delegacia e apresentou uma pistola, que tem porte e registro, e negou os fatos. Disse que em nenhum momento saiu do seu estabelecimento comercial”, explicou o delegado. 

Conforme a polícia, o vereador foi ouvido e liberado. O caso é investigado com homicídio e tentativa de homicídio. 

"O plantão entendeu que não tinha elementos suficientes para fazer o flagrante e não fez. Já estamos fazendo os primeiros levantamentos e a gente acredita que ainda essa semana a gente tem novidades sobre esse caso. As pessoas na cidade falam que é ele e a própria vítima sobrevivente fala que é ele. Agora cabe à polícia confirmar ou não se ele é o executor", afirma o delegado. 

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