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Zoológico de Brasília divulga imagens da cobra Naja, que picou estudante, em serpentário

O estudante de Medicina Veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck, de 22 anos, foi picado por uma cobra Naja no Gama, em Brasília, na terça-feira (7)
IVAN MATTOS/ ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA
O animal era criado pela própria vítima da picada, o estudante Pedro Henrique. Segundo o Ibama, ele não tinha autorização para manter a cobra em ambiente doméstico

Nesta sexta-feira (10), a Fundação Zoológico de Brasília divulgou imagens da cobra Naja kaouthi que foi apreendida nesta semana no Distrito Federal.

O animal foi apreendido e levado para o serpentário após picar o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck, de 22 anos. 

A cobra chegou a ficar desaparecida após a picada e foi encontrada na quarta-feira (8) nas proximidades do shopping Píer 21, no Setor de Clubes do Sul, no Distrito Federal.

O jovem está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maria Auxiliadora. Chamou atenção o fato de a espécie não ser natural do Brasil, mas ser mais comumente encontrada nos continentes africano e asiático.

A Polícia Civil do Distrito Federal e o Ibama suspeitam que a cobra tenha sido trazida ao País por meio de tráfico internacional de animais silvestres. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília chegou a informar que não há registro oficial de entrada da cobra da espécie Naja kaothia no Distrito Federal.

Os biólogos do serpentário estão tendo cuidado redobrado com o animal pois não há no Brasil soro antiofídico específico para o veneno da Naja. 

O antídoto utilizado no tratamento pelo jovem precisou ser importado dos Estados Unidos pela família dele.

Veja as fotos da Naja kaouthi:

IVAN MATTOS/ ZOOLÓGICO DE BRASÍLIA
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