Todo o Brasil e o mundo está passando pelo isolamento social para combater os avanços da pandemia da Covid-19 (ou pelo menos deveria estar). Com todo mundo em casa, humanos e pets, tiveram uma mudança drástica da rotina. Cães e gatos também estão se adaptando a uma nova realidade: a presença constante dos tutores em casa.
Com isso, é crescente a preocupação de como manter o bem-estar e cuidar dos animais neste período. Mas o que pode ser feito para entreter cães e gatos e ainda minimizar problemas comportamentais?
Se adapte à quarentena
Segundo a médica veterinária e Gerente de Produtos da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec, muitos cães passam períodos sozinhos em casa e agora terão a presença constante do tutor. Só isso já é uma grande mudança na rotina deles, tanto para bem, quanto para mal. Se é um pet que ama ser grude humano, ele vai amar poder estar com seu ídolo em tempo integral. Mas se for aquele peludo que gosta do seu espaço, talvez reze para terminar logo o isolamento e poder dar seus cochilos a tarde.
Mas como de um limão se faz uma limonada, você pode adequar sua rotina de home office (ou de não fazer nada mesmo) na quarentena para inventar brincadeiras, brinquedos e treinamentos com seu pequeno. “Essa é uma oportunidade de estreitar os laços com o animal. Isso tornará a situação muito mais confortável para o cão” explica Priscila.
Brinquedos ideais para pets
Muitos pet shops continuam funcionando. Mas também há a possibilidade das lojas virtuais ou delivery. Assim, é possível adquirir brinquedos e dispositivos para praticar exercícios cognitivos com seu peludo. Esse tipo de atividade é a quem mais cansa. Igual a uma aula de matemática. Pode ser comprado ou mesmo feito aí na sua casa.
O enriquecimento do ambiente é fundamental para auxiliar os animais nesse momento. “O tutor pode esconder alguns petiscos pela casa. Dessa forma o olfato do animal será estimulado enquanto ele tenta encontrar o alimento” aponta Priscila. São inúmeras as formas de entreter o pequeno.
Meu pet só faz as necessidades fisiológicas na rua, e agora?
O passeio não está descartado, mas deve ser em menor duração e frequência. Sempre cuidando da assepsia do humano e do cachorro, antes de entrar em casa.
Segundo Priscila, os cuidados nesse caso são:
- Apenas um responsável no passeio
- Evite o contato com outras pessoas e animais
- Mantenha a distância recomendada de outras pessoas
- Busque locais ou horários menos movimentados e que seja bem próximo a residência
- Higienize as patas do animal ao voltar para residência, lave as mãos após o processo