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Morte de quase 9 milhões de abelhas é investigada pela polícia em Goiás

Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil investiga a morte de cerca de 8,9 milhões de abelhas em três apiários de Goiás. Segundo o delegado Luziano de Carvalho, da Delegacia Estadual do Meio Ambiente (Dema), as abelhas morreram envenenadas após a pulverização em lavouras de fazendas vizinhas. 

"Já encaminhando três procedimentos no qual apuramos a existência de crime ambiental que é exatamente a mortandade de abelhas através do uso inadequado de agrotóxicos”, informou Luziano. 

Como os nomes dos envolvidos não foram divulgados, a reportagem não conseguiu localizá-los para pedir um posicionamento até a última atualização desta matéria.

De acordo com o delegado, os crimes aconteceram em dois apiários de Bela Vista de Goiás, na Região Metropolitana de Goiânia, e em um de Silvânia, no sudeste goiano. Porém, a preocupação é também com as abelhas que vivem na natureza e que são afetadas pelo veneno. 

"Em Bela Vista, 26 colmeias foram atingidas e, em Silvânia, foram 32, mas a preocupação é também com as abelhas que vivem no mato o qual não temos registro”, explica Luziano. 

Outra preocupação, conforme o delegado, é o número de ocorrências envolvendo mortes de abelhas, que a Dema tem recebido nos últimos anos.  

"Tivemos um número muito grande de ocorrências em 2023. Foram seis denúncias e agora três estão sendo encaminhadas. Quando se fala em proteger as abelhas estamos falando em proteção de culturas agrícolas. Não é só de apiários e colmeias. As abelhas são as mais importantes polinizadoras da terra”, ressalta o delegado. 

Conforme a Polícia Civil, a pena para esse tipo de crime é de até 4 anos de prisão e multa de até R$ 2 milhões. 

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