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O que fazer ao encontrar uma gata com filhotes recém-nascidos? veja dicas de especialistas

Reprodução

Chegou a primavera e, com ela, o aumento de ninhadas de gatos. As temperaturas mais altas e as horas luz diárias, que vão crescendo até o verão, estimula o cio das gatas.

Como cada gestação dura em média 60 dias, qualquer cantinho que pareça seguro, como terrenos baldios e casas abandonadas, acabam virando maternidades para as mãezinhas abandonadas.

A tentação de pegar a gata e os filhotes e levá-los para casa ou outro lugar mais seguro é grande. Mas é preciso agir com cuidado, pois qualquer estresse causado à gata pode fazer com que ela fuja carregando os filhotes ou mesmo abandone a cria.

A bióloga Valéria Zukauskas, especialista em felinos e dona do canal Gatos no Divã, diz que o principal neste momento é ter planejamento.

É preciso observar se a gata realmente está em um lugar perigoso, que pode sofrer alagamento, desabar ou mesmo ser importunada por algum humano mal intencionado. Somente em casos em que a mãe e os filhotes estejam correndo risco de verdade é recomendado tirá-los de lá.

“O primeiro ponto a ser pensado é: aonde você vai levar essa família? Você tem um espaço tranquilo em casa? Se tem outros gatos, vai conseguir mantê-los separados”, observa Valéria.

O ideal para tomar a decisão se o melhor a fazer é resgatar essa família ou não é procurar a orientação de um veterinário.

Se a decisão for tirar o bichinhos de onde eles estão, é preciso pegar a gata primeiro. Pois, se ela perceber que os filhotes dela não está mai lá, ela pode fugir e não voltar mais.

Para pegar a mãe, é possível tentar conquistá-la com comida. Mas se ela for muito arrisca, é melhor desistir de tirá-la de lá, ainda devido ao risco de ela levar os filhotes embora ou mesmo abandoná-los.

Nesse caso, o melhor é deixar sempre comida e um pote de água fresquinha próximos a ela, para que ela possa se alimentar e ir monitorando a situação da família a distância, sem estressar a mãe.

É muito importante não manipular os filhotes nem mexer no ninho que a gata fez, pois ela pode estranhar o cheiro e abandonar a cria.

“O olfato é muito importante para os gatos, porque é por meio dele que eles se identificam”, diz a Debora Paulino, veterinária especialista em felinos.

Agora, se o pior aconteceu, ou seja, a gata foi embora e abandonou os gatinhos, será preciso cuidar desses bebês para que eles sobrevivam.

A primeira opção é tentar encontrar uma gata que esteja amamentando seus próprios filhotes, em local seguro, e ver se ela adota esses novos filhotinhos também.

Se não houver é alternativa, o jeito será que um humano vire mãe ou pai de gato e cuide desses filhotes como se fossem seus filhos.

O primeiro passo é manter esses filhotes aquecidos. “Sem o contato com a mãe, eles não têm gordura suficiente para manter a temperatura corpórea. Então é preciso colocá-los em uma caixa de papelão, já que esse material ajuda a conservar o calor, com uma manta”, ensina Debora.

Outro truque para deixá-los aquecidos é colocar junto uma bolsa térmica ou garrafa com água quente. Mas cuidado com a temperatura, que não pode ser muito alta. “Ele deve estar agradável ao nosso toque”, diz Debora. E, claro, o objeto deve ser trocado por outro quentinho toda fez que esfriar.

Também é possível mantê-los aquecidos com uma lâmpada próxima a eles. “No entanto, como essa luz pode ressecá-los, é importante que a lâmpada fique a uma distância de pelo menos 20 centímetros dos bebês”, indica a veterinária.

Sem a mãe, como amamentá-los? “Recém-nascidos precisam ser alimentados a cada 1 ou 2 horas com leite específico para gatinhos órfãos em mamadeiras com bico apropriado, que são vendidos em pet shops, ou mesmo com seringas pequenas, para insulina, sem a agulha.”

Debora explica que o leite deve sempre estar morno e que os filhotes devem mamar com a barriguinha voltada para baixo, como se estivessem mamando na própria mãe. “Eles mamam um pouquinho de cada vez, várias vezes por dia, e dormem.”

Outra missão importante para a mãe ou pai de gato é estimular que esses filhotes façam xixi e cocô. Para isso, usa-se um algodão umedecido com água morna que deve ser passado cuidadosamente no ânus e nos genitais dos gatinhos várias vezes ao dia. Sem esse incentivo, os gatinhos não conseguem fazer as necessidades sozinhos.

Para a veterinária, o pulo do gato no cuidado com esses bebês felinos é usar uma escova de dentes de cerdas bem macias para imitar a língua áspera da mamãe.

“Depois da amamentação, use a escova para passar cuidadosamente nas costas, na barriguinha, na cabecinha, e assim você irá também mantê-los limpinhos”, ensina.Chegou a primavera e, com ela, o aumento de ninhadas de gatos. As temperaturas mais altas e as horas luz diárias, que vão crescendo até o verão, estimula o cio das gatas.

Como cada gestação dura em média 60 dias, qualquer cantinho que pareça seguro, como terrenos baldios e casas abandonadas, acabam virando maternidades para as mãezinhas abandonadas.

A tentação de pegar a gata e os filhotes e levá-los para casa ou outro lugar mais seguro é grande. Mas é preciso agir com cuidado, pois qualquer estresse causado à gata pode fazer com que ela fuja carregando os filhotes ou mesmo abandone a cria.

A bióloga Valéria Zukauskas, especialista em felinos e dona do canal Gatos no Divã, diz que o principal neste momento é ter planejamento.

É preciso observar se a gata realmente está em um lugar perigoso, que pode sofrer alagamento, desabar ou mesmo ser importunada por algum humano mal intencionado. Somente em casos em que a mãe e os filhotes estejam correndo risco de verdade é recomendado tirá-los de lá.

“O primeiro ponto a ser pensado é: aonde você vai levar essa família? Você tem um espaço tranquilo em casa? Se tem outros gatos, vai conseguir mantê-los separados”, observa Valéria.

O ideal para tomar a decisão se o melhor a fazer é resgatar essa família ou não é procurar a orientação de um veterinário.

Se a decisão for tirar o bichinhos de onde eles estão, é preciso pegar a gata primeiro. Pois, se ela perceber que os filhotes dela não está mai lá, ela pode fugir e não voltar mais.

Para pegar a mãe, é possível tentar conquistá-la com comida. Mas se ela for muito arrisca, é melhor desistir de tirá-la de lá, ainda devido ao risco de ela levar os filhotes embora ou mesmo abandoná-los.

Nesse caso, o melhor é deixar sempre comida e um pote de água fresquinha próximos a ela, para que ela possa se alimentar e ir monitorando a situação da família a distância, sem estressar a mãe.

É muito importante não manipular os filhotes nem mexer no ninho que a gata fez, pois ela pode estranhar o cheiro e abandonar a cria.

“O olfato é muito importante para os gatos, porque é por meio dele que eles se identificam”, diz a Debora Paulino, veterinária especialista em felinos.

Agora, se o pior aconteceu, ou seja, a gata foi embora e abandonou os gatinhos, será preciso cuidar desses bebês para que eles sobrevivam.

A primeira opção é tentar encontrar uma gata que esteja amamentando seus próprios filhotes, em local seguro, e ver se ela adota esses novos filhotinhos também.

Se não houver é alternativa, o jeito será que um humano vire mãe ou pai de gato e cuide desses filhotes como se fossem seus filhos.

O primeiro passo é manter esses filhotes aquecidos. “Sem o contato com a mãe, eles não têm gordura suficiente para manter a temperatura corpórea. Então é preciso colocá-los em uma caixa de papelão, já que esse material ajuda a conservar o calor, com uma manta”, ensina Debora.

Outro truque para deixá-los aquecidos é colocar junto uma bolsa térmica ou garrafa com água quente. Mas cuidado com a temperatura, que não pode ser muito alta. “Ele deve estar agradável ao nosso toque”, diz Debora. E, claro, o objeto deve ser trocado por outro quentinho toda fez que esfriar.

Também é possível mantê-los aquecidos com uma lâmpada próxima a eles. “No entanto, como essa luz pode ressecá-los, é importante que a lâmpada fique a uma distância de pelo menos 20 centímetros dos bebês”, indica a veterinária.

Sem a mãe, como amamentá-los? “Recém-nascidos precisam ser alimentados a cada 1 ou 2 horas com leite específico para gatinhos órfãos em mamadeiras com bico apropriado, que são vendidos em pet shops, ou mesmo com seringas pequenas, para insulina, sem a agulha.”

Debora explica que o leite deve sempre estar morno e que os filhotes devem mamar com a barriguinha voltada para baixo, como se estivessem mamando na própria mãe. “Eles mamam um pouquinho de cada vez, várias vezes por dia, e dormem.”

Outra missão importante para a mãe ou pai de gato é estimular que esses filhotes façam xixi e cocô. Para isso, usa-se um algodão umedecido com água morna que deve ser passado cuidadosamente no ânus e nos genitais dos gatinhos várias vezes ao dia. Sem esse incentivo, os gatinhos não conseguem fazer as necessidades sozinhos.

Para a veterinária, o pulo do gato no cuidado com esses bebês felinos é usar uma escova de dentes de cerdas bem macias para imitar a língua áspera da mamãe.

“Depois da amamentação, use a escova para passar cuidadosamente nas costas, na barriguinha, na cabecinha, e assim você irá também mantê-los limpinhos”, ensina.

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