Meu Bichinho

Suspeitos de jogar cachorro em córrego para morrer são indiciados por maus-tratos, em Goiânia

Polícia Civil
Cão foi resgatado após um grupo ver seu desespero

Um homem e sua irmã, suspeitos de terem jogado um cachorro da raça pinscher em um córrego para morrer, foram indiciados pelo crime de maus-tratos. Segundo a polícia, o caso aconteceu no dia 11 deste mês no Jardim Botânico, em Goiânia. Na ocasião, uma pessoa que presenciou o desespero do animal o resgatou e denunciou o fato.

Após investigações, a Polícia Civil de Goiás informou que a dona do cachorro foi identificada e falou sobre o ocorrido. Segundo ela, o cachorro havia saído de casa em um momento de descuido e foi atropelado.

A mulher disse que, devido ao impacto, o animal ficou com os olhos “sangrando e para fora”. Ela o teria levado à veterinária e, após a cirurgia, optou pela eutanásia. No entanto, a profissional teria se recusado a fazer o procedimento, uma vez que ainda existia possibilidade de recuperação.

Foi então que a tutora do animal, ainda conforme o relato, pediu para o namorado da filha para levar o cachorro a outra clínica, com o objetivo de fazer a eutanásia. O homem pegou o animal, mas em vez de levá-lo à clínica, foi com sua irmã – que conduzia o veículo – para o córrego do Jardim Botânico, onde o teria jogado.

Ainda conforme a Polícia Civil, o indiciado teria cobrado a quantia de R$ 780 da tutora do cachorro para a eutanásia – procedimento que não aconteceu.

Indiciamento

A polícia informou que, na ocasião do fato, pessoas que passavam pelo local viram o cão tentando sair do córrego e um homem o resgatou. Eles perceberam que o animal estava com os olhos para fora da órbita ocular.

Indignada com a situação, uma das pessoas que ajudaram no resgate registrou ocorrência junto ao Grupo de Proteção Animal (GPA/DEMA). O cachorro está sob os cuidados de um novo tutor e passa bem.

Após as investigações, a Polícia Civil concluiu o inquérito e indiciou o homem e sua irmã pelo crime de maus-tratos contra o cachorro. No entanto, o homem se livrou do indiciamento pelo crime de estelionato, uma vez que a antiga tutora do cachorro não quis denunciá-lo por ter recebido a quantia de R$ 780 de volta.

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