Meu Bichinho

Tapiti: único coelho totalmente brasileiro tem registro raro em parque de Goiás

Divulgação/Projeto Bandeiras no Corredor
As imagens foram registradas em novembro, mas só foram divulgadas nesta semana e são consideradas raras

Um grupo de pesquisadores registraram um tapiti, o coelho-brasileiro, no Parque Estadual da Serra de Caldas Novas. Essa é a primeira vez que o animal é registrado desde o início do Projeto Bandeiras no Corredor. Um vídeo mostra o animal andando em meio ao mato (assista acima).

Segundo os pequisadores do Projeto Bandeiras no Corredor, o tapiti é a menor das espécies de coelho conhecida e a única totalmente brasileira. Também é uma espécie com poucos dados, por isso, qualquer registro dela é importante. As imagens foram registradas em novembro, mas só foram divulgadas nesta semana e são consideradas raras, pois, o coelho-brasileiro é um bicho de hábitos noturnos. 

O Projeto Bandeiras no Corredor é uma parceria entre o Governo de Goiás, Universidade Federal de Goiás (UFG), Aliança da Terra (AT) e Programa Copaíbas (Funbio). O objetivo é  monitorar espécies na área de estudo e traçar estimativas populacionais de algumas delas para oferecer informações importantes e ajudar na preservação da fauna.

A ideia é saber como esse corredor está funcionando para manter as populações de mamíferos silvestres e qual a relação da presença desses animais com episódios de fogo, frequentes na área de estudo”, explica a pesquisadora responsável pelo projeto, Alessandra Bertassoni.

A área de estudo cobre partes de cinco municípios de Goiás: Caldas Novas, Rio Quente, Marzagão, Água Limpa e Buriti Alegre que abrangem dois Parques Estaduais: o da Serra de Caldas Novas e o da Mata Atlântica, além da área de corredor entre eles.

A equipe é composta pelos coordenadores,  doutora Alessandra Bertassoni e do doutor Paulo De Marco Júnior, ambos da UFG; pelos pesquisadores associados diretos da Semad, Maurício Tambellini e Paula Tambellini; pelos pesquisadores associados da UFG, o doutorando Filipe Guimarães Lima e estudantes voluntários; e os da Aliança da Terra são a doutora Caroline Corrêa Nóbrega, analistas e brigadistas.

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