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6 passos para organizar as finanças e não ficar sem dinheiro no fim do mês

Apesar de alto, o desemprego continua crescendo no Brasil. No terceiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2015, a taxa subiu em 11,8%, levando à marca de 12,022 milhões de desempregados, segundo a PNAD. Nos últimos 18 meses, houve mais demissões do que contratações. Só no mês passado, foram 74.748 demissões a mais do que contratações, de acordo com números oficiais divulgados pelo Ministério do Trabalho. Frente a essa situação, é imprescindível falar sobre como o brasileiro deve agir, caso esse problema o atinja.

 
Mas, se para quem está empregado existe o medo, para quem perde o emprego a situação é praticamente de desespero. Nessa hora, é preciso estar centrado, por mais que possa parecer impossível. Veja algumas orientações para organizar as finanças e não ficar sem dinheiro no fim do mês:
 
Pagar dívidas imediatamente? – caso perca o emprego, qual deve ser a primeira ação? Se estiver endividado, por mais que pareça correto querer quitar com o dinheiro do fundo de garantia, isso pode ser um erro, pois, se usar muito deste dinheiro, estará sob o risco de ficar sem receitas para cobrir gastos à frente. Então, planeje-se melhor em relação a esses valores antes de qualquer medida.
 
Crie uma reserva emergencial – o desempregado tem de ter dinheiro guardado, para as despesas, mas, eventualmente, para investir também em cursos e retomar a carreira. A primeira medida a ser tomada é reter os valores ganhos de fundo de garantia, seguro desemprego e férias vencidas. Esse dinheiro só deverá ser mexido após estabelecer uma estratégia.
 
Analise sua realidade – é fundamental que tenha total domínio de seus números nesse momento, portanto, se deve saber o valor que possui guardado e somar com o que será ganho. Também deverá fazer um levantamento de todos os gastos mensais, minuciosamente, desde cafezinho até parcela da casa própria, nada deve passar despercebido. Tendo dívidas e parcelamentos, os some também.
 
Congele ferramentas de crédito – cartões de crédito, cheque especial, cartão de lojas e outras ferramentas de crédito fácil devem ser momentaneamente esquecidas de sua vida; evite mesmo em caso de emergência, pois, caso não consiga pagar esses valores, os juros serão exorbitantes, criando um caminho de difícil volta.
 
Faça uma faxina financeira – o que realmente é prioridade em sua vida? Pense muito bem nessa questão, pois chegou a hora de cortar muitos gastos que não agregam à vida. Repense em itens como TV a cabo, celulares e smartphones, balada e ida a restaurantes, água, energia e outros pequenos gastos que podem ser reduzidos. Priorize o que é realmente é fundamental nesse período.
 
Mude seu padrão de vida – sei que pode parecer difícil, pois se acostumou com o padrão de vida, mas é hora de reestruturação e não de manter a pose. Nos momentos de dificuldade, a humildade é um diferencial. Então, o primeiro passo para mudar sua a realidade é aceitar que a situação mudou e não tentar viver de aparências.

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