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Qual a melhor forma de usar do dinheiro do FGTS? Confira dicas do que fazer com o valor

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As datas de resgates das contas inativas do FGTS foram divulgadas nesta terça-feira (14) - confira aqui - e deixou muita gente animada com a possibilidade ganhar um dinheiro não programado logo no começo do ano.

Pagar contas muito atrasadas, cobrir os gastos do começo do ano, fazer uma viagem, reformar a casa, investir em algo... São muitas as possibilidades de uso do valor, mas alguns cuidados são necessários para não colocar tudo a perder e acaber jogando a "graninha" extra fora.

De acordo com a educadora financeira, Dayane Godinho a renda pode acabar se tornando um perigo para as finanças se a forma de gasto não for bem avaliada.

Perdido em como usar? Godinho afirma que ao conhecer a verdadeira situação financeira antes é possível que o saque das contas inativas seja realmente um presente de ano novo. Veja abaixo um guia elaborado pela educadora financeira de como avaliar a melhor forma de usar o dinheiro de acordo com sua realidade:

Em situação de inadimplência

Caso o valor a ser resgatado seja suficiente para quitar alguma dívida em atraso totalmente, é interessante agir dessa forma. Mesmo assim, é válido negociar e conseguir descontos, diminuindo parte da dívida, para então fazer o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, avalie a opção de investir o valor para ter força para negociar no futuro. 

De uma forma ou de outra, o principal a ser feito nessa situação delicada é se educar financeiramente, ou seja, mudar seu comportamento para não mais retornar à inadimplência. O primeiro passo é olhar para a sua situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar a dívida – agora ou no futuro – em parcelas quem respeitem o orçamento mensal.

Em situação equilibrada ou de investidor(a)

Ainda não ter um objetivo estabelecido para o uso dessa renda extra é preocupante, pois na ausência de uma meta, o valor pode acabar sendo utilizado em compras supérfluas e de pouca importância, ao invés de contribuir para a conquista de um sonho. Cada pessoa deve ter no mínimo três: um de curto prazo (a ser realizado em um ano), outro de médio prazo (entre um e dez anos) e outro de longo prazo (a ser realizado a partir de dez anos). 

Tanto na situação de equilibrado ou de investidor, é orientável fazer o saque das contas inativas assim que possível e aplicar o valor em investimentos como poupança, CDB ou tesouro direto, entre outras, que rendam mais do que o FGTS. A modalidade escolhida precisa corresponder ao prazo em que se deseja realizar o sonho, tendo em vista a possibilidade de resgatá-lo no momento desejado sem perder rendimentos.

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