Pegar o primeiro avião com destino à felicidade agora está mais complicado. Isto porque, a partir de hoje (18), a inspeção de bagagens e revista de passageiros em todos os aeroportos brasileiros estão mais rígidas.

As novas medidas foram tomadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) a fim de garantir maior segurança dos passageiros tanto em voos domésticos, quanto internacionais.

Conheça as novas medidas de segurança:

• Sem exceção, todos os passageiros estarão sujeitos à revista física caso necessário;

Não. Não basta passar pelo detector de metais. Se os inspetores perceberem necessidade de uma revista física, o passageiro será encaminhado à revista física que deve ser feita em local publicou ou, caso o passageiro solicite, em local reservado, mas sempre na companhia de uma testemunha.

Sem distinção, autoridades não terão tratamento diferenciado e, até as crianças, também estão sujeitas ao procedimento. Entretanto, a idade mínima é confidencial por questões de segurança.

Passageiros com Necessidade de Assistência Especial (PNAE) também serão inspecionados.

*A revista deve ser feita por inspetores do mesmo sexo do passageiro.

• Ninguém pode se negar à revista física;

Se o passageiro se negar a participar da revista física, ele será proibido de entrar para a sala de embarque.

• Se estiver portando objeto suspeito;

O agente de proteção da aviação civil (APAC – funcionário do canal de inspeção) irá  solicitar a verificação detalhada do objeto suspeito e, se necessário, o passageiro será encaminhado à Polícia Federal para prestar esclarecimentos.

• Sem revistas íntimas;

Em hipótese alguma, revistas íntimas serão realizadas nos passageiros.

• As bagagens de mão também serão revistadas;

No momento da inspeção, é importante que o passageiro retire o notebook de sua bagagem de mão para garantir que os demais itens no interior sejam capturados pelo equipamento de raio-x.

Outros eletrônicos, a princípio, não deverão ser retirados até que o agente inspetor solicite (a qualquer momento).

De acordo com a Anac, as novas medidas não estão ligadas aos Jogos Olímpicos, mas sim à segurança dos passageiros.